Sobre a greve
Dia 13 de julho, o Sindicato dos Atores (Screen Actors Guild of America) iniciou uma greve total em resposta às condições de trabalho na indústria do cinema e da televisão nos últimos anos. Com a ascensão de tecnologias que visam substituir os trabalhadores da indústria, políticas de pagamento que prejudicam a categoria e resistência das grandes empresas do ramo em negociar o sindicato seguiu o exemplo dos roteiristas e anunciou a paralização dos profíssionais.
Exceções na greve total?
Apesar da greve algumas produções têm continuado as gravações, algo que intrigou parte dos espectadores. Alguns filmes da produtora A24 e séries como “House of The Dragon” não pararam as filmagens – mas não estão desrespeitando a greve.
Produtoras independentes
O movimento dos atores busca negociar as condições de trabalho com uma organização chamada “Aliança de Produtoras de Filmes e Televisão” (Alliance of Picture and Television Producers) da qual boa parte das produtoras independentes não fazem parte, como é o caso da A24. Portanto, entidades que não se associam com este grupo tiveram suas obras avaliadas e liberadas pelo sindicato.
Obras estrangeiras
A greve dos atores afetou quase toda a indústria de filmes e televisão, mas obras que não trabalham com o sindicato dos atores americano não foram afetadas. Boa parte das produções contam com atores que participam da organização, mas obras estrangeiras produzidas totalmente por outros países devem continuar suas filmagens.
Há previsão para o fim da greve?
No último domingo (24), o sindicato dos roteiristas de Hollywood (WGA) chegou a um acordo com as produtoras. Entretanto, o sindicato dos atores segue em greve. O acordo dos roteiristas pode indicar um avanço nas tratativas dos atores, por conta de algumas reivindicações parecidas. No momento, o SAG-AFTRA e os estúdios ainda não agendaram nenhuma reunião para buscar um acordo.
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